O tempo voa, passa demasiado rápido e por muito que goste de os ver crescer e goste de os acompanhar na exploração de novos mundos, na aprendizagem de novas coisas, há uma certa nostalgia que se instala.
E este ano a amorinha faz 3 anos, vai para a escolinha...
Mais uma vez, tal como quando foi do mano fui inscrevê-la na mesma escola em que inscrevi o mano primeiro e onde ele não entrou. Eu era mais ingénua e não sabia o poder do factor C(unha). Desta vez sabia e, apesar de achar que a amorinha é de longe mais faladora que mano e, tentando salvaguardar a “dor de cabeça” de andar a procurar outra escolinha para ela, lá se mexeram “uns cordelinhos”, tal como a maioria dos pais que estavam na sessão de apresentação e que inscreveram os filhos naquela escola e depois os levaram à “entrevista”.
Na entrevista é notória a diferença que foi com ela e com o mano.
Na altura perguntaram ao meu boneco o nome e ele não respondeu, duas professoras falaram com ele em inglês e em cantonense e ele não falou nada com elas. Não insistiram e eu via elas andarem a ver outros miúdos.
No caso da amorinha ela fazia parte dos “outros miúdos”.
Disseram-lhe “good morning” e “bom dia” e ela não respondeu a nenhum dos cumprimentos. Continuaram a falar com ela e perguntaram-lhe o nome em inglês e em português e ela apenas olhava para a professora que lhe disse, em inglês, que ela tinha um vestido muito bonito. Ela não respondeu nada e a professora perguntou-lhe se ela gostava de brincar aquele jogo (tipo lego de encaixar) e ela abanou a cabeça afirmativamente Pediu-lhe a peça “red” e eu disse vermelha e ela deu.
Entretanto a professora afastou-se e ficou a observá-la enquanto eu lhe ia perguntando as cores das peças e ela me respondia animadamente e falava comigo para a ajudar a encaixar as peças.
Mais tarde veio outra professora perguntar-me que línguas é que ela falava e ficou surpreendida quando lhe disse que falava português, inglês e chinês.
Começou a falar com ela em chinês, disse-lhe que tinha um vestido muito bonito e ela respondeu logo que tinha sido a mamã que comprou. Quando a professora perguntou se a mamã dela podia comprar um para a professora a minha amorinha ficou a olhar para ela meio baralhada.
A professora continuou em chinês a dizer que ela tinha um gancho muito bonito e ela informou-a que era a Minie. A professora perguntou se ela gostava mais do Mickey ou da Minie e ela só respondeu que gostava.
A professora afastou-se e ela quis ver um livro porque outro colega estava a ver os livros que lá estavam e, ao ver o livro, fui perguntando o que eram as coisas que lá estavam e quando chegou à parte dos animais ela estava contente e completamente à vontade, a falar bem alto a dizer o “quá quá”, a galinha, o “mu mu” e o “mé mé”. Estava tão à vontade e a falar tão alto que a professora que estava a observar e a tentar conversar com outra miúda ficou a observá-la.
A lista saiu e o nome dela está entre os admitidos à escola, mas outra colega que também falou pelos cotovelos não entrou e um outro que quase não falou entrou.
Esta “entrevista” deixa-me muitas dúvidas. Bem sei que é preciso haver um método de selecção mas não compreendo muito bem como é que a miúda que falou imenso não entrou e o outro que mal falou entrou, se eles dizem na apresentação que a “entrevista” é basicamente para ver se os miúdos falam, seja em que língua. Ou melhor, compreendo...
Infelizmente é assim que as coisas são.
Agora vamos ver se dá para mudar o mano para a escola da mana...
E este ano a amorinha faz 3 anos, vai para a escolinha...
Mais uma vez, tal como quando foi do mano fui inscrevê-la na mesma escola em que inscrevi o mano primeiro e onde ele não entrou. Eu era mais ingénua e não sabia o poder do factor C(unha). Desta vez sabia e, apesar de achar que a amorinha é de longe mais faladora que mano e, tentando salvaguardar a “dor de cabeça” de andar a procurar outra escolinha para ela, lá se mexeram “uns cordelinhos”, tal como a maioria dos pais que estavam na sessão de apresentação e que inscreveram os filhos naquela escola e depois os levaram à “entrevista”.
Na entrevista é notória a diferença que foi com ela e com o mano.
Na altura perguntaram ao meu boneco o nome e ele não respondeu, duas professoras falaram com ele em inglês e em cantonense e ele não falou nada com elas. Não insistiram e eu via elas andarem a ver outros miúdos.
No caso da amorinha ela fazia parte dos “outros miúdos”.
Disseram-lhe “good morning” e “bom dia” e ela não respondeu a nenhum dos cumprimentos. Continuaram a falar com ela e perguntaram-lhe o nome em inglês e em português e ela apenas olhava para a professora que lhe disse, em inglês, que ela tinha um vestido muito bonito. Ela não respondeu nada e a professora perguntou-lhe se ela gostava de brincar aquele jogo (tipo lego de encaixar) e ela abanou a cabeça afirmativamente Pediu-lhe a peça “red” e eu disse vermelha e ela deu.
Entretanto a professora afastou-se e ficou a observá-la enquanto eu lhe ia perguntando as cores das peças e ela me respondia animadamente e falava comigo para a ajudar a encaixar as peças.
Mais tarde veio outra professora perguntar-me que línguas é que ela falava e ficou surpreendida quando lhe disse que falava português, inglês e chinês.
Começou a falar com ela em chinês, disse-lhe que tinha um vestido muito bonito e ela respondeu logo que tinha sido a mamã que comprou. Quando a professora perguntou se a mamã dela podia comprar um para a professora a minha amorinha ficou a olhar para ela meio baralhada.
A professora continuou em chinês a dizer que ela tinha um gancho muito bonito e ela informou-a que era a Minie. A professora perguntou se ela gostava mais do Mickey ou da Minie e ela só respondeu que gostava.
A professora afastou-se e ela quis ver um livro porque outro colega estava a ver os livros que lá estavam e, ao ver o livro, fui perguntando o que eram as coisas que lá estavam e quando chegou à parte dos animais ela estava contente e completamente à vontade, a falar bem alto a dizer o “quá quá”, a galinha, o “mu mu” e o “mé mé”. Estava tão à vontade e a falar tão alto que a professora que estava a observar e a tentar conversar com outra miúda ficou a observá-la.
A lista saiu e o nome dela está entre os admitidos à escola, mas outra colega que também falou pelos cotovelos não entrou e um outro que quase não falou entrou.
Esta “entrevista” deixa-me muitas dúvidas. Bem sei que é preciso haver um método de selecção mas não compreendo muito bem como é que a miúda que falou imenso não entrou e o outro que mal falou entrou, se eles dizem na apresentação que a “entrevista” é basicamente para ver se os miúdos falam, seja em que língua. Ou melhor, compreendo...
Infelizmente é assim que as coisas são.
Agora vamos ver se dá para mudar o mano para a escola da mana...
15 comments:
Parabéns, isto parecem-me boas notícias. É triste para a outra menina, mas pelo menos desta vez não foram vocês o alvo da injustiça...Espero que consigas passar o Boneco para a escola da mana também, é um descanso ter ambos na mesma escola.
Parabéns ao pai aí de casa, o pai cá de casa faz anos amanhã. :)
Beijinhos
Beijinhos
Ao menos entrou.
Espero que consigas que o filhote tb entre.
era bom se andassem os 2 na mesma escolinha :) bjs*
que injustiça... :(
as menos não é "sempre ao mesmo"... desta vez entraste tu...
bjs
Os dois juntos são juntar o útil ao agradável.
Boa sorte!
Joquinhas
É "engraçado" como do outro lado do mundo, funciona tudo como funciona aqui... o tal facto "c"..
O que interessa é que entrou e agora era muito bem que também fosse o menino... boa sorte!
Beijinhos*
e é assim em todo o lado...
beijos ,beijos
Miduxe
Que bom que a conseguiste colocar onde querias :)
Boa sorte para o mano agora!
Bjnhos grandes
agora deve ser mais fácil o boneco entrar, digo eu!
beijocas
Ruth+Diogo
oha parece que a cunha é mesmo algo universal...
beijocas
Pois é... infelizmente nos dias de hoje, o factor cunha é muito importante. Mas pelo menos ela entrou. Agora era bom se o mano entrasse também. Beijinhos e boa sorte.
As escolas são sempre um stress e parece que por aí não é mt diferente daqui. Vais ver que um lá dentro é mais fácil entrar o outro.
Beijinhos doces
Bom... acho q o meu não entrava nessa escola de certeza :s (fala tãooo pouco).
bjoca
Oláaaaaaaaaaa
Pois realmente o factor C é importante, é pelos vistos em todo o lado.
Que importante é falarem todas as linguas com os vossos filhos, o chinês é de facto importante, para mim é porque cada dia vemos mais pessoas a falar chinês e a nível profissional quem souber ajuda, o inglês é basico e o português começa a ser bem importante, é a língia materna no fundo.
Adorei a do happy birtheday do teu filho!!!ah ah ah ah ah Parabéns ao pai
Eu bem tento falar espanhol com o kiko mas muitas vezes penso que não consigo, ao jantar vou tentando e de vez em quando lá falo mas esqueço-me, ele entende tudo em espanhol ams eu sou burra em não insistir mais.
Uma beijoca
REalmente o factor C faz maravilhas... Dá imenso jeito umas vezes mas revolta das outras vezes...
Mas felizmente conseguiste...
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