Thursday, May 15, 2008

POST INFORMATIVO

Informação actualizada (2008-05-14 21:40:00) sobre a infecção por enterovírus, retirada daqui

Até ao meio dia do dia 14 de Maio, registou-se um total de 166 casos de infecção por enterovírus (doença de mãos, pés e boca e herpangina) e, simultaneamente, confirmaram-se mais quatro casos de reacção positiva ao EV71 e um caso de infecção colectiva de doença de mãos, pés e boca.

Os Serviços de Saúde registaram mais 9 casos de doença de mãos, pés e boca, e um caso de infecção colectiva de doença de mãos, pés e boca, perfazendo-se assim um total 166 casos, não se tendo registado casos graves ou casos com complicações.

Actualmente, encontra-se internada com herpangina uma criança de 3 anos de idade. O seu estado é estável, e aguarda-se o resultado das análises. Os doentes internados no Hospital Kiang Wu por infecção de enterovírus já tiveram alta. Não há doentes internados por infecção de enterovírus no Hospital da Universidade de Ciência e Tecnologia.

Foram confirmados quatros casos de reacção positiva ao EV71. Um dos casos diz respeito a uma criança da Creche “Tung Sin Tong II”, outro a uma criança da 2ª. Classe da Escola Primária Hou Kong. O irmão desta é utente da Creche “Tung Sin Tong II” e, ultimamente, manifestou sintomas de herpangina. O terceiro caso é o de uma criança que esteve internada no Centro Hospitalar Conde de São Januário por outras doenças, mas à qual o EV71 foi detectado no exame de rotina, embora a mesma não tivesse sintomas de infecção. O quarto caso é o de um doente da consulta externa que ainda não foi para escola, nem é utente de creche.

O novo caso colectivo registou-se na Escola Keang Peng, com três crianças doentes na mesma turma. Dos casos colectivos já divulgados, ocorreu mais um caso de uma criança infectada na Creche de S. João (NAPE), perfazendo-se neste estabelecimento um total de 10 casos, e verificou-se mais um caso na Creche Pio XII, sita na Travessa do Colégio, na qual se registaram, até ao momento, 13 casos . Não ocorreram novos casos na Creche “Tung Sin Tong II” sita na Rua de Entre-Campos e na Creche ““Tung Sin Tong III” sita na Praceta de Bom Sucesso.

Creche “Tung Sin Tong II” : Confirmada por EV71 - Suspensão da creche
Creche S. João NAPE : Confirmada por EV71 =Suspensão de uma turma
Creche Pio XII - 13crianças doentes pertencentes a três turmas
Exame rigoroso das crianças que vão para a creche, suspensão das crianças doentes, reforço da limpeza e da desinfecção do ambiente, recolha de amostras para análise e observação estreita do progresso da epidemia
Creche “Tung Sin Tong III): 7 crianças doentes pertencentes a 3 turmas
Exame rigoroso das crianças que vão para a creche, suspensão das crianças doentes, reforço da limpeza e da desinfecção do ambiente, recolha de amostras para análise e observação estreita do progresso da epidemia
Escola Keang Peng : 3 crianças doentes na mesma turma
Exame rigoroso das crianças que vão para a creche, suspensão das crianças doentes, reforço da limpeza e da desinfecção do ambiente, recolha de amostras para análise e observação estreita do progresso da epidemia




Informação sobre a doença, daqui
A infecção pelo enterovirus pode ser causada pelo grupo de Coxsackievírus, Echovírus ou Enterovírus 71.
A infecção pelo enterovírus aparece durante o ano inteiro e a nível mundial, com um pico no Verão, sendo a origem de várias doenças, incluindo as menos graves e frequentes, tais como, mãos, pés e boca e herpangina e, outras mais graves, nomeadamente, miocardite e meningite asséptica.

Em princípio, a doença de mãos, pés e boca afecta as crianças com idade inferior a 5 anos.
O período de incubação varia de 3 a 7 dias, e é transmitida por meio de contacto directo com os excrementos dos infectados, pelas gotículas de saliva e pelos materiais contaminados.

Devido ao contacto próximo das crianças nas creches e jardins de infância, especialmente, nas actividades de jogos, é fácil ocorrer um surto de doença de mãos, pés e boca, a qual é uma doença de grande contagiosidade.

No período inicial aparecem sintomas, tais como, febre, dor de garganta, vesículas pequenas ou pústulas vermelhas nas mãos, pés e nádegas, não se manifestando dores nem comichão, e surgem herpes na boca, causando posteriormente úlceras.

No período de sete (7) a dez (10) dias, as vesículas e as pústulas vão desaparecendo gradualmente, e o doente fica curado. A transmissão dos enterovírus principia alguns dias antes dos primeiros sintomas surgirem, localizando-se os vírus na garganta e nas fezes e, durante algumas semanas, as fezes do doente contêm estes vírus.


E em Março de 2005,ainda no blog do sapo eu escrevia:
No dia 7 telefonaram da creche, uns 10 minutos depois de lá ter deixado o boneco, para o ir buscar e levar às urgências pois ele tinha aftas e borbulhas nas mãos. Lá tive de sair para ir ver o que se passava e descobri que ele tinha a doença da boca, mãos e pés que é muito contagiosa e que o médico me disse que ia fazer febre e perda de apetite. Lá fomos uma semana de atestado para casa, à espera do pior mas, ainda bem que se ficou por duas aftas, 3 borbulhas em cada mão e 3 ou 4 em cada pé. Como as borbulhas não rebentaram não foi doloroso. E o boneco não chegou a ter febre nem perda de apetite! :)

7 comments:

Bloquinho de Sonhos said...

ó minha amiga.
E é impossivel os meninos ficarem em casa até esta fase mais critica de epidemia passar não?
De facto nunca tinha ouvido falar dessa doença.
Beijocas e que Deus/ Buda e os anjinhos (esses são interculturais lol) vos protejam.

ameixa seca said...

Também nunca tinha ouvido falar... Há coisas que nem sabemos que ocorre. Logo com as crianças que merecem é brincar muito e ser felizes.
Espero que nada aconteça convosco e que a epidemia seja bem controlada.

Bailarina said...

vai correr tudo bem.acredita! mas a verdade é que nunca podemos estar relaxadas!!beijo grande

Unknown said...

Informação nunca é demais,obrigada.
beijos e
bom fim de semana.

Amélia Batista said...

Por aí continuam as desgraças, não é verdade? Eu nunca tinha ouvido falar dessas doenças... Mas concerteza, e porque Deus é grande, há-de correr tudo bem.
Beijinho e bom fim de semana.

Anonymous said...

Olá!

Cheguei aqui pela mãe da Rita.
Também nunca tinha ouvido falar desta doença até 6ª feira. Levámos o filhote ao pediatra por causa de uma borbulhas que se estavam a alastrar e recebemos o diagnóstico de síndrome mão-pé-boca. Vivemos em Portugal, mas parece que na creche do filhote a coisa também está com características epidémicas.

Bjs

Ana said...

Aqui tambem se fala muito dessa doenca, apesar de ate agora nao ter havido nenhuma crianca infectada, mas todo o cuidado eh pouco.Depois da SARS que matou aqui muitas pessoas, tudo mudou, agora mal ha uma epidemia os hospitais, escolas, e centros desportivos que sao regra geral os sitios mais frequentados por criancas estao de prevencao.
Beijinhos