Wednesday, June 30, 2010

Adiós!

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Fotos retiradas da net

O sonho acabou...
Foi bom enquanto durou e já durou mais do que o que tinha esperado.
Pelo menos não saímos como a França e a Itália, fomos um pouco mais longe.
Mas soube a pouco...
E eu vi o jogo a horas indecentes pelo horário de Macau, às 2h30h da madrugada e a seguir é dia de trabalho.
E o boneco também viu o jogo! O primeiro a estas horas indecentes... Mas ele começou as férias na sexta-feira passada e ficou a dormir.

Monday, June 28, 2010

CHUVA

Este fim-de-semana resume-se numa palavra: chuva!
Sexta-feira a chuva esteve mais calma e fomos ao jantar de Moçambique com um grupo de amigos. Aproveitámos para ver o jogo Portugal – Brasil. Soube a pouco o zero a zero, mas ficou bem e passaram os dois. Venha a Espanha (ai, ai...)

O sábado foi igual a todos os sábados com as compras no mercado e supermercado de manhã.
À tarde entregaram os azulejos da cozinha que ficaram instalados a um canto da varanda à espera de Setembro…
Depois tentámos ir a uma feira de electrodomésticos que havia na Doca dos Pescadores mas desistimos mal lá chegámos e nem saímos do carro. A fila para entrar era assustadora!
A ideia é comprar um DVD player para os miúdos levarem na viagem porque vamos de Lufthansa, na viagem de dia, são 12 horas seguidas e é dos aviões velhos pelo que não tem aquele sistema de entretenimento individual e normalmente passam um máximo de 2 filmes. Com os preços que vi para DVD player com cartão acho que vou antes comprar um Tablet (computador pequeno).

Domingo a chuva continuou e assim nem fomos no sábado nem no domingo ao arraial de S.João. Como o mano tinha ido com a escola ao Kids Clube do Venetian, a amorinha também queria ir. Assim que se levantou de manhã e viu que estava a chover ficou logo toda contente porque lhe tinha dito que íamos ao Qube. E assim foi.
Do Qube para o Santos para almoçar com uns amigos e regresso a casa onde estiveram a ver o filme do Capitão Gancho.

Friday, June 25, 2010

The House At Harcourt – Anita Burgh

O último livro que li foi adquirido numa feira do livro realizada em Macau o mês passado. Comprei-o por ser muito barato (MOP20, cerca de 2 euros) e porque gostei da capa e do resumo da história.

Quando acabei de ler o The Glass of Time By Michael Cox comecei a ler este.

Gostei muito da história. Lê-se muito bem e é muito interessante e fiquei até ao fim para descobrir como ia acabar embora se consigam antecipar algumas coisas.

Não descobri se existe em português...

Imagem e texto daqui





A sweeping historical saga set in 19th century Devon. It is 1859. Eliza Forester is left motherless at the tender age of three when her father orders his wife from the house, accusing her of infidelity. He keeps the child, not out of love since he is certain she is not his, but to spite his wife.



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Tuesday, June 22, 2010

PORTUGAL!!!!

Imagem retirada da net


Imagens da Bola

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Orgulho de Portugal, de ser portuguesa!
Já que não temos muitas coisas de que nos possamos orgulhar, pelo menos da nossa selecção!
E ontem foi lindo!
Jogaram bem e obtiveram um resultado histórico: 7 a zero!!!!
Achei piada ao título de um jornal que já nem lembro qual: CR7... a zero
E o Cristiano Ronaldo marcou, quebrando o enguiço de não marcar pela selecção, um golo engraçado, como ele próprio referiu. E entregou o prémio de melhor jogador em campo que recebeu ao colega, Tiago que marcou dois golos e fez um belo jogo. Ficou muito bem ao Cristiano esta atitude.
Ah, e não havia nenhum brasileiro neste jogo...
Agora espero é que continuem a jogar assim!
Vamos lá, força Portugal!!!!

Monday, June 21, 2010

FERIADO, CONSULTA, FIM DE SEMANA

Na quarta-feira da semana passada foi feriado: Barcos Dragão. Adoro feriados a meio da semana! Correcção; adoro feriados, mesmo sem pontes que em Macau as pontes só aquelas para passar de Macau para a Taipa e da Taipa para a China continental, a tão famosa e tão pouco usada Ponte Flor de Lótus. Ah, dizem que em breve também haverá a ponte que liga Macau a Hong Kong e a Zhuhai (a “China” aqui ao lado). Um aspecto curioso já que falei nas pontes de Macau: todas foram inauguradas em anos acabados em 4 (coincidência interessante quando os chineses detestam o número 4 que tem o mesmo som que morte), a primeira, Nobre de Carvalho em 1974, a segunda, da Amizade em 1994 e a última, de Sai Van, em 2004. A próxima será em 2014 (eh eh eh)
Bem, voltando ao feriado (o que vale é que escrevo para mim e ninguém lê estas parvoíces…) o filhote teve escola, mas a amorinha teve direito a um dia de filha única embora pouco tenha aproveitado. Só saímos de casa para ir ao New Yao Han (o centro comercial cá do "burgo") comprar uma prenda de aniversário para um amigo do mano, depois fomos à escola buscar o mano que fez os trabalhos de casa e foi para o futebol e aqui a mamã foi ao Pilates e levou a amorinha para assistir. Ficou toda contente e portou-se muito bem!

Sexta-feira foi dia de consulta. Pesos, medidas e afins. Foi a primeira vez que foi vista “a sério” por esta pediatra. Tem 20 Kgs e 1.09m. Está bem e recomenda-se! Mais um óleo de amêndoas doces para hidratar a pele, principalmente a zona do eczema atópico (colocar de manhã e à noite) e um líquido para lavar o corpo em vez de gel de banho que é muito agressivo.
Depois das férias de Verão vai ao Otorrino, não sei bem porquê, deve ser para ver se ouve bem. O irmão nunca foi, fez os testes o ano passado em Portugal. E regressa à consulta de pediatria em Dezembro.

Sábado foi um sábado como quase todos os outros com compras no mercado de manhã e mais uma “inspecção” aos novos azulejos acabadinhos de chegar de Espanha, mas sem ter encontrado nada que me “encha as medidas”. Ainda há uma casa de banho que não está totalmente decidida… Chegam mais uns azulejos de Itália em meados do próximo mês.
Ao fim do dia, o boneco foi ao treino de hóquei, mas a amorinha não quis ir e ficámos as duas em casa.
Apesar de ter estado a fazer os trabalhos de casa de manhã e de tarde o boneco ainda teve de fazer mais alguns à noite e só acabou depois das 23h. Estava tão cansado que no domingo só acordou depois das 9h! Para quem acorda sempre antes das 8h foi um feito!

Domingo, desde que não chova é dia de Hard Rock! Ontem chegámos um pouco mais tarde do que o normal, deviam ser 11h30m e estava cheio! A rapariga ainda começou a dizer que estava cheio, mas um dos tipos salvou a situação e disse que nós éramos conhecidos e lá nos arranjou um sítio para ficar. Foi um dia muito agradável, embora com muita gente conhecida, muitos portugueses e macaenses... Estava melhor a semana passada!

Monday, June 14, 2010

HÁ MALUCOS PARA TUDO!

Sexta-feira passada actuou em Macau António Chainho e eu queria ir ver o espectáculo, afinal é um grande guitarrista e nem sempre temos oportunidade de ver estes grandes nomes por cá.
O marido detesta fado e nem quis ouvir falar em ir ao espectáculo e talvez por isso eu tenha deixado andar e não comprei bilhetes.
Quando fui buscar o miúdo ao futebol ouvi na rádio que ainda havia bilhetes à venda, à porta e decidi ir.
Perguntei à filha que está sempre pronta para a festa e ela disse logo que queria ir. O filho inicialmente disse que não queria mas depois mudou de ideia.
Chegámos mesmo em cima da hora e ainda fui à procura de onde se vendia bilhetes. Tivemos desconto de MOP$10.00 em cada bilhete (inicialmente eram MOP$50.00, uns 5 euros).
O filho quis lá bem à frente e ficámos de lado, na terceira fila, quase “em cima” do palco e relativamente perto das colunas.
A fadista Isabel de Noronha que abriu o espectáculo foi para mim uma surpresa agradável (e eu nem sabia que havia uma fadista portuguesa). A parte só em chinês com uma cantora muito famosa da China foi um pouco desagradável porque não aprecio a música folk chinesa. A parte apenas musical com guitarra e viola gostei mas os miúdos nem por isso, acharam chato e tinham sono.
O ponto alto do espectáculo foi quando Isabel de Noronha cantou uma música, parecida com fado em mandarim, em duo com a cantora chinesa. O meu filho olhou para mim comuma cara de admiração tão engraçada e a amorinha perguntava-me porque é que ela sabia chinês. Houve mais uma música em que elas pouco participaram, apenas murmuravam e a que encerrou o concerto foi um duo alternado de um fado português (Estranha forma de vida) e uma música chinesa que têm a parte musical semelhante. Na música do encore foi a vez da chinesa demonstrar as suas qualidades vocais a cantar em português, segundo o meu boneco não muito bem. Para ele a Isabel esteve muito melhor.
E pronto, esta mamã maluca foi com os filhos aos fados! Foi a primeira vez que eles foram aos fados.

Sábado de manhã é sempre dia de reabastecer a casa para a semana, que o boneco come como gente grande!
À tarde teve um treino do futebol especial com direito a assistência do Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira que veio a Macau inaugurar a Casa do Benfica em Macau.
À noite foi o treino de hóquei em patins e quando foi dormir estava cansadíssimo!

Domingo amanheceu cinzento… um céu com muitas nuvens, umas brancas, outras cinzentas, um sol que tentava espreitar e uma grande vontade de ir até ao Hard Rock…
Cheios de dúvidas e a pensar que íamos ter a piscina só para nós lá fomos.
Surpresa das surpresas, estava bastante cheio!
Ainda chuviscou um pouco e ameaçou mesmo chover, mas o sol também marcou presença e passámos um dia agradável. Mais uma vez, há malucos para tudo!

Monday, June 07, 2010

CANSADA

É esta a descrição depois de um fim-de-semana cheio!

Na sexta-feira fui à escola da amorinha assistir a uma peça de teatro feita pelas 4 turmas do ano da minha filha: João e o pé de feijão.
Ela era uma das dançarinas. Foi muito engraçado.
Ao fim do dia chegou a casa com o lábio do lado esquerdo roxo e inchado, bateu no canto de uma mesa e foi à enfermeira da escola que colocou gelo. Enfim, a rapariga anda sempre a bater contra as coisas.

Esqueci-me de mencionar aqui que antes de 8 de Abril (pois, foi há mais de um mês, quase dois) que em casa estava a falar comigo, voltou-se e bateu com a cabeça na parede (também na esquina) e ficou com um enorme galo na testa, também do lado esquerdo. A 8 de Abril foi renovar o Bilhete de Identidade de Residente de Macau e tinha de tirar foto lá pelo que pela primeira vez na vida usou base, que eu coloquei para não se ver a nódoa negra :)


Sábado foi a pequena festa de anos do meu boneco. O aniversário já foi há tanto tempo, mas no sábado passado os meninos não podiam e decidimos adiar.
Foram convidados 7 meninos, confirmaram 5 e apareceram 4, 2 rapazes e 2 raparigas. Uma das raparigas acho que nem chegou a brincar com o boneco. Chegou, deu a prenda, almoçou e foi nadar. Por volta das 16h teve de ir embora. A outra brincou imenso. Um dos rapazes tinha treino a seguir e depois de almoçar foi embora. Restou um rapaz, amigo do boneco desde os tempos de creche que ficou enquanto lá estivemos e a outra rapariga que foi embora por volta das 17h porque tinha outra festinha de anos. Mas estes 3 divertiram-se bastante e é o que interessa.

Domingo às 6:30 da manhã estava com o boneco no terminal de barcos para Hong Kong, foi participar num torneio de futebol.
Bem, uma confusão, muita desorganização é o que fica na minha memória. Na dele fica a experiência e ele gostou, o que para mim é o que conta mais.
A equipa foi feita quando a equipa adversária já estava no campo à espera. Os miúdos nunca tinham jogado 7 contra 7, andavam a correr de um lado para o outro sem saber muito bem o que fazer. Nem sabiam que cada jogador marca um jogador adversário... perderam os jogos todos: 4-0; 3-0 e 2-1. O último jogo foi antecipado, ninguém avisou nada e ainda perderam por falta de comparência... não há paciência.
Muito calor, e ainda bem que o sol estava meio escondido pelas nuvens, e muito cansaço. Nada para os miúdos comerem, ainda bem que levei sandes e bolos e bolachas e comprei umas "porcarias" de pipocas e batatas fritas.
No fim, houve uns miúdos que ganharam uns equipamentos, toalhas, bolas, ... num sorteio realizado e houve distribuição de medalha ao melhor jogador de cada equipa.
O autocarro levou-nos de volta ao terminal de jetfoil onde a organização ofereceu comida no MacDonald's aos miúdos. Convenci o meu a comer no barco, comprei eu e fomos embora. Estava cansada e ao chegar a casa verifiquei que estávamos ambos com a cara e os braços vermelhos do sol!

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Wednesday, June 02, 2010

The Glass of Time By Michael Cox

Como adoro ler, sempre que vou de férias tenho de ter um livro comigo.
Em Pattaya, na Tailândia, perto do hotel onde costumamos ficar descobri uma pequena livraria com livros em segunda mão e sempre que lá vou compro livros muito baratos, em inglês/
Nas últimas férias comprei este The Glass of Time By Michael Cox e comecei a ler logo.
É um livro que se passa numa época muito antiga, é enorme, tem quase 600 páginas e tem um inglês um pouco dificil para mim que até costumo ler em inglês.
A história é muito interessante e no fim não queria parar de ler para saber qual o destino das personagens. Consegue manter-nos até ao fim a tentar descobrir o que vai acontecer.
Uma curiosidade: há uma parte que é passada na ilha da Madeira.


Imagem retirada da net


Title: The Glass of Time
Author: Michael Cox
Publisher: McClelland & Stewart, 2009
ISBN: 077102309X, 9780771023095
Length: 544 pages


Sinopse e opinião daqui:

Michael Cox's The Glass of Time is a Victorian mystery that is narrated by a vivacious and extremely intelligent central character, Esperanza Alice Gorst. Nineteen-year-old Esperanza never knew her parents and was raised in France by a kindly guardian, Madame de l'Orme, and tutored by a brilliant scholar named Basil Thornhaugh. Esperanza has been hired to be a lady's maid for a beautiful fifty-two year old widow--the 26th Baroness Tansor, formerly Miss Emily Carteret. Emily is the fabulously wealthy mistress of Evenwood, a magnificent estate "more ravishing to the senses than any sultan's palace." However, she does not enjoy peace of mind, since she has endured great tragedies. Both her father and her fiancé, Phoebus Daunt, were murdered over two decades earlier. Although she eventually married and produced two sons, Emily still mourns Daunt and thinks of him daily with great sadness.
It is no accident that Esperanza finds herself in Evenwood. Her guardian arranged for her to ingratiate herself with Lady Tansor in order to accomplish a "Great Task," but Esperanza will not learn the particulars of her mission until the time is right. Meanwhile, she keeps a journal, her "Book of Secrets," in which she carefully records all of her opinions and observations: She senses that Emily will never marry again, since "marriage would bring her no material advantage. Nor will she succumb to Love again, for her heart is shut fast against all further assaults...." Esperanza also sizes up her lady's heir, Perseus Duport, and his younger brother, Randolph, and concludes that Perseus is proud, reserved, and poetic, while Randolph is athletic, spontaneous, and genial. The household is filled with servants, a few of whom welcome Esperanza warmly. Others, including the enigmatic housekeeper, Jane Battersby, treat her with distant formality.
Cox's skillful use of language, rich character development, and evocation of the Victorian era are all superb. The author lures us into his world so completely that we soon feel as if we inhabit it ourselves. Since we know nothing more than Esperanza does about her "Great Task" (although there are several clues that point to the truth) we are riveted by the gradually unfolding drama that proves to be grandly theatrical. Cox's story is Dickensian in scope, with a huge cast that only a devoted and meticulous reader will be able to follow. The narrative is filled with betrayals, murders, conspiracies, leering villains, a touching romance, impossible coincidences, and hidden documents. The themes are familiar ones: We can never escape our true destiny; our misdeeds have a way of catching up with us; secrets and lies have a way of destroying both the perpetrators and their victims.
Unfortunately, The Glass of Time is almost undone by its dense and convoluted plot. At almost six hundred pages, the book could have been trimmed and simplified with no loss of coherence. The ending, in particular, veers into melodrama and contains a few too many twists and turns that border on the ridiculous. Nevertheless, the talented Michael Cox has produced an engrossing work of fiction that could have been an unqualified success had it been less complex and more realistic.


Em português aqui:
""O Sentido da Noite - Uma Confissão" de Michael Cox
História narrada na primeira pessoa, “O Sentido da Noite – Uma Confissão”, relata a cruzada de Edward Glyver para repor uma verdade cuidadosamente escondida e que lhe é revelada ao remexer papéis deixados pela mãe escritora falecida. Glyver reúne as peças de um intrincado puzzle e conclui que a identidade que julgava ser a sua, intocável e autêntica, era na realidade uma identidade criada, produzida artificialmente para que a sua origem nunca fosse descoberta.Tudo começa com um acto de vingança por parte da verdadeira mãe de Edward, Laura, Lady Tansor. Casada com um dos nobres mais ricos de Inglaterra, pediu a Lord Tansor que uma dívida contraída pelo pai fosse perdoada; perante a recusa do marido e subsequente morte do pai, Laura decide ocultar a gravidez do filho primogénito por que o Barão tanto aguardava viajando para França na companhia da sua grande amiga e coadjuvante na intriga perpretada, Simona Glyver. Concebe o filho em França, entrega-o aos cuidados extremosos de Simona e parte para Evenwood sem a criança.Edward cresce como Edward Glyver e apenas reconhece como mãe Simona Glyver que escreve romances para os sustentar após a morte de um marido ausente. É um estudante brilhante mas, impossibilitado de ingressar na universidade devido a uma calúnia montada pelo suposto melhor amigo, Phoebus Rainsford Daunt, Edward encontra uma alternativa à vida académica de que se vira bruscamente privado e que o leva a frequentar círculos bibliófilos sobretudo na Alemanha e a compilar informação e conhecimento suficientes para manter longas discussões e troca de opiniões com os mais eruditos bibliófilos.Ao morrer, Simona deixa alguns papéis aos quais Edward se agarra numa tentativa de prender a memória da mãe, mas rapidamente compreende que algo de errado e sobretudo de dúbio relativamente às suas origens se apresentava nesses escritos e mesmo em algumas recordações débeis que ele próprio retinha e que dificilmente conseguia explicar.Ao descobrir a verdade acerca das suas origens nobres, Edward lança-se numa cruzada de busca de provas que permitam a Lord Tansor reconhecê-lo como seu legítimo herdeiro. Sobretudo porque é-lhe comunicado que Lord Tansor, após ter perdido toda a esperança no nascimento de um herdeiro através de um segundo casamento consumado após a morte de Laura, nomeara como seu sucessor nem mais nem menos que Phoebus Rainsford Daunt, entretanto “adoptado” por Sua Senhoria como o herdeiro que nunca tivera.O objectivo de Edward torna-se duplo: herdar o que é seu por direito de nascimento e retirar ao seu rival aquilo que mais uma vez lhe queria roubar.Depois de peripécias várias que incluem a traição amorosa para recuperação de papéis na posse de Edward e que lhe dariam Evenwood, a mansão das suas recordações de menino e centro do mundo Tansor, Edward percebe que nunca mais recuperaria o que era seu (e chega a confrontar o Barão, seu pai, com os factos mas já sem provas, sendo naturalmente escorraçado como farsante e vigarista) e inicia um ciclo de vingança seu que culminaria com a morte de Phoebus, o homem que lhe tirara tudo. Mas antes de matar Daunt, Edward desfere um golpe mortal num homem inocente, apenas para saber se era capaz.Assistimos à transformação de um homem bondoso num assassino, é certo que acicatado pelas circunstâncias em que se desenrolara a sua vida, mas assistimos igualmente a um homem que se vinga do seu inimigo mas que vive eternamente atormentado pela morte que infligira a um inocente transeunte num beco da Londres vitoriana."