Thursday, January 31, 2008

Ano Novo Chinês

Macau é quente na maior parte do ano, mas quando faz frio não se "brinca em serviço" e hoje estão 6 graus Celsius com máxima prevista de 8, mas não acredito que chegue a tanto. E, como dizia a Noite num comentário, o pior, ou, nas palavras dela, o que torna "este friozinho especial" é mesmo a humidade relativa, que hoje está em 93%. A roupa não seca, as paredes de casa escorrem água (do lado de dentro e é mais a casa de banho), está um céu pesado e cinzento e uma chuvinha que não o chega a ser mas que irrita.

Os dizeres descritos são normalmente impressos em papéis compridos "fai chon", vermelhos ou dourados com letras em dourado (ouro) e colocam-se a enfeitar a porta do prédio, de casa, do local de trabalho, junto à secretária de trabalho, e o exemplo está na imagem abaixo. Cada "dizer" é composto por quatro caracteres e têm de se colocar aos pares, mas não se podem colocar 4 pois o som da palavra é o mesmo de morte.
A jornalista "traduziu" a pronúncia dos caracteres para mandarim, sendo o cantonense o falado em Macau, contudo para os portugueses (e estrangeiros em geral) o mandarim é mais fácil.


Ano Novo Feliz! (Xin nian kuaile 新年快樂)

A Primavera está aí à porta, entra a 7 de Fevereiro pela mão do Rato, bichinho traquina e muito esperto. Este é o seu ano e há que lhe prestar a homenagem possível. Sugiro que o procuremos imitar, sendo no mínimo tão espertos, hábeis e rápidos como ele.
Os chineses do Sul saúdam-se de várias maneiras, estando à cabeça entre as frases auspiciosas aqui em Macau, terra muito devotada ao comércio e ao Deus da Riqueza, reverenciem-se as riquezas (Gonxi facai 恭喜發財). Confesso que não sou particularmente amante da frase, dada a sua manifesta conotação com o dinheiro e o mundo material. Prefiro a nossa boa maneira de entrar o ano, bem mais espiritual, que, por acaso, os chineses também conhecem, por isso desejo-vos um Ano Novo Feliz (Xinnian kuaile (新年快樂). Que melhor pode haver para os seres humanos do que a felicidade ou, pelo menos, a aspiração a ela?
Que nos adianta nadar em riquezas se não tivermos bem-estar e paz de espírito? Sei que o argumento não pega para muitos descendentes do Dragão e, a atestar o que vos digo, vejam-se algumas entre as numerosas frases auspiciosas com que eles decoram as suas casas para invocar as riquezas. Vou traduzi-las ao meu modo e, por isso, desde já apresento as minhas desculpas se ofendo algum dos puristas do mundo das traduções literais. Além da supracitada, e mais usada, temos: que possas enriquecer num instante (yi jian fa cai 一見發財); que as riquezas e as honras desabrochem como flores (hua kai fu gui 花開富貴);que a fonte da riqueza brote amplamente (caiyuan guang jin財源廣進); atraiamos a riqueza e deixemos entrar os tesouros (zhao cai jin gui招財金貴);grande sorte, grande proveito (大吉大利) e que todos os anos sejam de abundância (nian nian you yu 年年有餘).
A confirmar o lugar de destaque atribuído à riqueza, andam ligados uma série de ditos auspiciosos, relativos aos negócios, às profissões e ao estudo; este último, quando devidamente realizado, também prepara os alunos para futuras e grandes recompensas materiais. Vejamos então algumas: votos de negócios prósperos (shengyi xinglong 生意興隆);que as mercadorias corram sobre rodas (huo ru lun zhuan 貨如輪轉); desejos de grande sorte nas iniciativas laborais (kai gong da ji 開工大吉);mas ainda, que a ascensão seja lenta – e subentende-se segura – (bubu gao sheng 步步高升); e votos de estudos prósperos (xueye meng jin 學業猛進).
Claro que no mundo chinês também há lugar para outro tipo de ditos, que embora não ocupem a posição de relevo conferida à riqueza, nem por isso são de desatender, particularmente aqueles que têm a ver com a sorte e o bom coração. Daí que sejam frequentes as seguintes expressões: que tudo corra conforme os teus desejos (wan shi ruyi 萬事如意);que a sorte seja conforme aos teus pensamentos (ruyi jixiang 如意吉祥); que os pensamentos se transformem em realidade (xinxiang shi cheng 心想事成);saudemos a nova felicidade (gonghe xinxiang恭賀心想); e que as coisas te corram bem ou, numa versão alargada, sente-te como peixe dentro de água (de xin ying shou 得心應手).
O que nos sucede, seja dádiva do acaso ou um sorriso da sorte, é muito valorizado pelos chineses, bem como o bom coração, e porque se acredita que as pessoas são fundamentalmente boas e harmoniosas, expressa-se o voto de que os desejos de cada um se concretizem.
Surgem ainda recorrentemente três frases auspiciosas sem agrupamento: uma dedicada à saúde, em votos de saúde próspera (shenti jiankang 身體健康);outra dirigida aos espíritos, especialmente aos desordeiros: vão e venham em paz (churu ping’an 出入平安 ); e uma última dedicada às claustrofóbicas situações de pressão e cerco: oxalá rompas o cerco (tu wei er chu 突圍而出).
E, por fim, há vários ditos dirigidos especificamente à Primavera, entre os quais escolhi: saúda a primavera e recebe a felicidade (ying chun jie fu 迎春接福). Esta Primavera tem naturalmente a ver com os ciclos naturais, que muitos filhos da Terra Amarela deixaram de respeitar. Longe vão os tempos em que se prescrevia seguir os ritmos da natureza para uma existência saudável e feliz, como sucedia no Clássico da Medicina Interna do Imperador Amarelo.
Cada um de nós é, obviamente, livre de escolher os ditos auspiciosos. Estes, não esqueçamos, têm o poder mágico de transformarem a realidade, quando exibidos nas casas ou, a título de enfeites, nas próprias pessoas. Eu, pela minha parte, opto pelos mais éticos, como os que têm implícito o voto de que tudo corra conforme os nossos desejos, pressupondo que sejam justos. Também não deixo de lado as expressões que dizem respeito à felicidade, dando particular atenção à raiz etimológica do termo fu (福), indicativa de que a verdadeira felicidade se encontra na ligação entre os mundos sobrenatural e natural. Pois é, acredito piamente que só com o auxílio das forças divinas podemos encontrar o equilíbrio e a harmonia por que tanto almejamos.
Por fim, voltando ao ponto de partida, votos, na expressão auspiciosa partilhada por ocidentais e orientais, de um Ano muito Feliz para todos, 新年快樂!

Wednesday, January 30, 2008

TEMPO

Brrr!!!!
Já que é ele sempre o culpado das minhas ausências, ou a falta dele, hoje vamos falar do tempo. E por aqui faz muito frio, há cerca de uma semana que anda entre os 7-8 e os 11-13ºC. Esta semana a chuva juntou-se ao frio e hoje temos um dia de Inverno típico de Portugal (ou do que eu me lembro...).

Ainda não escrevi o post sobre adormecer a amorinha, mas eu escrevo a saga que é um dia desses....

Ah, não se preocupem que o chá verde que ela (e toda a família bebe) não é das dietas, é um chá tipo o Nestea ou algo do género que se vende em qualquer supermercado. Afinal aqui é China e há muitos, muitos chás variados no supermercado.
Dieta com 14 kgs? Ela não é gorda!

Tenho estado a planear a viagem a Singapura pois é uma cidade muito organizada com todas as informações na net e como vou estar lá tão pouco tempo quero aproveitar ao máximo sem exagerar, afinal o filho já se aguenta mas ela cansa-se muito rápido. Palpita-me que vai haver muito colinho e uma mamã cheia de dores de costas.
O facto de já lá ter estado duas vezes ajuda a conhecer os lugares e a ter uma ideia de como lá chegar e o tempo que demora.

Andei também a ver as viagens a Portugal e por incrível que pareça, sai mais barato se for em Agosto do que em fins de Julho, pelo que devo ir nessa altura. Já me decidi que devo ir a 2 ilhas dos Açores: São Miguel e Terceira. Acho que em 7 dias não dá para mais, além de me ter parecido que posso parar nas duas sem pagar mais por isso (ainda não vi bem). Resta-me procurar alojamento para umas 2 noites na Terceira. Meninas da Terceira, 3 dias dá para ser turista aí?

Thursday, January 24, 2008

Wednesday, January 23, 2008

JANTAR

Se estiver com fome, o meu boneco costuma ser o primeiro a sentar-se à mesa, mal o jantar está pronto.
Depois o papá que vai arranjando a comida, tira as espinhas ao peixe ou corta a carne em pedaços pequenos para eles. Sempre foi assim, é algo natural que nunca se discutiu quem faria. E ainda bem que ele faz que eu não gosto nada.
Trago o resto do que falta para a mesa e começo a chamar a amorinha.

Quando tudo está pronto vou buscá-la pela mão e há sempre alguma coisa que ela precisa fazer antes de se sentar à mesa, seja por um DVD para ver, ir buscar um boneco, arrumar qualquer coisa, procurar um livro... e eu começo a irritar-me, mas disfarço e convenço-a a sentar-se na sua cadeira.
Tem de ser ela a subir para a cadeira SOZINHA, se a ajudo volta a descer para subir SOZINHA! “A mana xózhinha!”

Sento-me ao lado dela, uma garfada na minha comida enquanto ela acaba de se ajeitar na cadeira. Uma garfada de arroz para ela, que quer “peixinho” (que por acaso geralmente até é carne), mudo para o “peixinho” que ela come enquanto pede chá.
Lembro o mano que tem de comer pois está com o olhar suspenso na televisão (e a “mastigação” também), sejam desenhos animados ou o DVD que a mana pôs e que ela “até nem queria porque já não gosta do Noddy nem do Ruca”.
Ela bebe o seu chá verde e dou-lhe mais comida. Nos intervalos vou comendo.

O mano a meio da refeição começa a negociar, que não quer mais, que só come mais um pedaço de carne, ou uma colher de arroz, que quer sugus, enfim... depois de chegarmos a acordo acaba de comer e pede para sair da mesa. É assim todos os dias, vai ser um bom negociante quando crescer.

Depois é o pai que acaba e vai supervisionar os trabalhos de casa do filho e os jogos no computador depois destes terminados.

Vou arrumando a mesa enquanto lhe dou mais umas colheradas de comida.
Ela vai mastigando e eu entre lavar um prato e outro venho à sala dar-lhe mais comida.
Sem paciência pergunto-lhe se não quer mais, mas ela insiste que quer e só fica contente quando vê o prato vazio, mesmo quando já está tão cheia que lhe custa a engolir as últimas colheradas.
Ao contrário de outras mamãs que se queixam porque os filhos não querem comer, eu “queixo-me” de por vezes querer que a minha coma um pouco menos. Não está contudo gorda, pesa 14 kg nos seus 95 cm, a minha amorinha grande.

Por vezes, mais do que as que gostaria, irrito-me porque nunca mais se despacha (chega a demorar uma hora para jantar, só a comida, sem contar a fruta) e digo que já chega, franzo a testa e as sobrancelhas, digo-lhe para comer senão a mamã leva o prato e ela olha-me séria e diz “não, a mana é linda”, inclina-se para mim e abraça-me dizendo “abraço bom!...” e é tão bom aquele abraço. Quando se afasta olha para mim e, se continuo de sobrancelhas franzidas, volta a repetir o seu “não” (é tão doce este não) e faz-me festinhas na testa e nas sobrancelhas para não me zangar (eh eh eh, espertinha), voltando a dizer “a mana é tão linda!” (pois és, amor, és linda!)

Quando (finalmente!) acaba de comer já tem a sua maçã pronta à espera (tem de ser maçã!) e corre para a sala de computador onde o pai lhe mostra fotos ou jogos da Dora ou o Elmo da Rua Sésamo com o qual vai aprendendo a reconhecer o abecedário e os números.
Acabo de arrumar a mesa e a cozinha, preparo leitinho para os dois e aviso que têm mais 5 minutos para brincar no computador, depois “Ró”.
E depois segue-se novo ritual que fica para amanhã (tipo cenas dos próximos capítulos!) ;)

Não, não é a amorinha ;)

Tuesday, January 22, 2008

UMA AVENTURA EM MENOS DE UMA HORA!


Ultimamente as manhãs são sempre agitadas e saímos de casa sempre atrasados.
Devíamos sair de casa às 8:00 mas acabamos saindo às 8:10 e esses 10 minutos fazem muita diferença pois assim o meu boneco já não vai para a fila para entrar na escola.
Deve ser do frio!
Ninguém quer levantar de manhã, depois demoram séculos para vestir e despachar, enfim!

Hoje, novamente atrasados, saímos de casa para a garagem, sento a amorinha na cadeira do carro e ponho-lhe o cinto enquanto o boneco se senta e põe o cinto.
O pai entra no carro depois de arrumar as mochilas dos filhos, o almoço do boneco e os nossos casacos.
Finalmente eu sento-me, sou sempre a última!

O pai arranca, anda talvez um metro e pede-me para sair do carro e ver se está tudo bem com a roda do meu lado. Eu olho para o relógio do carro e vejo 8:14 e só penso: “O que terá a porcaria da roda, já estamos tão atrasados” Mas não digo nada e saio do carro.
Olho para a roda, está vazia, completamente em baixo e digo ao pai, enquanto vou pegando no telemóvel para chamar um táxi.

O papá ainda tem a ilusão que “aquilo” se resolve depressa e consegue mudar o pneu “num instante”. Nada convencida continuo a chamar o táxi e a pensar que a linha ia estar ocupada pois ultimamente em Macau conseguir um taxi é um verdadeiro golpe de sorte.
Fico surpreendida quando verifico que a linha não está ocupada e que me atendem quase de imediato, mais surpreendida quando a rapariga me fala num inglês que qualquer pessoa compreende (também é raro!), peço o táxi e recebo resposta quase de imediato “Táxi number 7 in 3 minutes” “What?”, nem queria acreditar.

Pegar na mochila do filho, no saco do almoço, na filha ao colo e no filho pela mão e dizemos adeus ao papá que já está a tirar o pneu sobresselente e as ferramentas.
Saio à porta do prédio, esperamos um minuto e o táxi chega.
A filha está numa excitação que não se cala, vejo que são 8:20, não perdemos assim muito tempo. O papá telefona a dizer que não consegue desapertar os parafusos e é melhor eu voltar de táxi.

Chegamos à escola às 8:30, digo ao taxista para esperar por mim, o filipino de “guarda” ao acesso exclusivo para os pais que deixam os filhos à porta de carro e continuam, grita para o taxista sair dali, digo-lhe que ele precisa esperar por mim, digo ao taxista para estacionar mais à frente e “arrasto” a filha pela mão através do corredor enquanto com a outra seguro o saco do almoço e “empurro” o filho pela mochila que tem às costas.

Chegamos ao mesmo tempo que os outros miúdos entram em fila para as salas e é complicado passar por entre tantos miúdos (e só para irritar a sala dele é a última!)
Chegados lá despeço-me dele com um beijo enquanto digo “olá” à professora e ponho o almoço na “caixa dos almoços”.

Saio da escola, desta vez com a filha ao colo e ando a passos apressados para o táxi. Digo-lhe que vamos para a creche da amorinha e partimos. São 08:35 e estou cheia de calor com 11 (?)ºC lá fora.

A meio do caminho (8:39) telefono ao papá para ver se depois da creche ainda preciso do táxi para me levar ao trabalho mas ele informa que já está. Fico mais descansada, o táximetro continua a saltar... não tenho mochila para a filha.
Chegamos à creche, pago as 84 patacas (cerca de 8 euros) e levo-a à sala, explicando que a levo a mochila de seguida.

Espero o papá à porta da creche, este chega uns minutos depois e dá-me a mochila pelo vidro aberto da janela do carro, corro para o elevador, sou a última a entrar, mas a primeira a sair e posso pedir para entregarem a mochila na sala da amorinha. Consigo descer no mesmo elevador em que subi e sento-me no carro sentindo-me exausta.
Da creche ao trabalho são uns 5 minutos de carro, o papá vai estacionar, eu espero 4 elevadores, sempre cheios de manhã, entro no trabalho e pico às 09:02, nada mau para tanta agitação!

Monday, January 21, 2008

LIMPAR O PÓ

Ora bem, chegou a hora de arregaçar as mangas e limpar o pó a este blog que tão parado tem estado este ano.
Tenho lido as novidades via bloglines, excepto dos blogs privados, mas no trabalho cada vez é mais complicado visitar blogs pois ficam com o registo de todos os sites visitados.
Em casa, além do meu portátil estar a pedir reforma e ser extremamente lento há os filhos para brincar, mimar e adormecer e esses são as minhas jóias e as minhas alegrias.

A cozinha é para mim um factor de distracção e também ocupa muito do meu tempo, assim como o blog onde vou partilhando as minhas receitas.

Não ter saído de Macau no Natal, pela primeira vez desde que cá cheguei, acho que me deixou um pouco em baixo, associado ao facto do Natal do ano passado ter sido passado com a minha avó.

O facto de ter estado muito ocupada no trabalho também ajudou ao afastamento.
Entretanto, como os meus “inúmeros e incontáveis” (Humm, onde é que eu já ouvi isto?!....) leitores sabem, o ano novo chinês é uma altura do ano em que eu fico mais irritada do que o normal porque não tenho paciência para as tradições de que nunca gostei, acho mesmo que é a única tradição chinesa que chega mesmo a irritar-me.
Mas poupo-vos a mais reclamações e quem quiser pode ver as tradições aqui (não eu não cumpro nem um terço do que lá está descrito – nem eu nem ninguém!) e o nosso ano novo chinês do ano passado.

Como as férias do ano passado foram tudo menos férias, o marido viu que eu ando mesmo muito irritada e com falta de paciência para tudo (e para todos, e até com os filhotes tenho de me esforçar muito) e perguntou-me o que achava de ir de férias a Singapura. Já lá estivemos duas vezes, há muito tempo, eu gosto da cidade, os pequenos não conhecem e um dia depois tínhamos bilhetes de uma low cost que vai começar a operar dia 2 de Fevereiro com voos Macau-Singapura, a jetstar Asia. Falta o hotel...
Impressionante como o meu humor melhorou bastante só de saber que naqueles feriados do ano novo chinês não vou estar cá e não vou ter de fazer aquelas visitas para as quais não tenho a mínima pachorra (e o marido confessou-me que ele também já não tem).

Continuamos a planear as férias de Verão, sem datas definidas, apenas locais: Vilamoura – uma semana e outra semana nos Açores – São Miguel de certeza, mas queria mais uma ilha (aceito sugestões, já agora qual a companhia que voa “entre ilhas”?).
Ah, e já sei que uma semana é pouco para visitar os Açores, mas para quem anda a planear/pensar ir aos Açores há uns 18 anos já não está nada mal.
Sobra uma semana para estar em Lisboa com a família.

E chega de novidades, amanhã há mais ;)

Adenda: Vilamoura porque tenho alojamento grátis. São Miguel pela mesma razão. ;)

Thursday, January 10, 2008

BOM ANO!

Desaparecida.
Sim, reconheço que este blog que inicialmente era um diário está a ficar muito abandonado. Ultimamente tenho posto em causa a sua continuação... ou não.
Ainda não decidi nada. Diário já não voltará a ser, talvez semanário... ou talvez...

Há muito que não visito blogs amigos, o que não significa que não me lembre deles, principalmente os de algumas pessoas que me são queridas, reais e virtuais.
Agradeço a quem ainda me comenta.

Tenho tido muito trabalho, o costume no final de um ano e início de outro. São as contas do ano passado para encerrar, as actividades deste ano a começar e os orçamentos que é preciso elaborar. É o ano novo chinês que avança a passos largos e esse sim é importante por aqui.
Depois de um dia em frente ao computador em que mal tenho tempo de ir a correr à casa de banho, volto a casa e brinco com os pequenos, banhos, jantar e cama e estou tão cansada que já nem olho para o computador. Isto quando não vou adormecer a filha e adormeço primeiro que ela, sentada no chão, encostada às grades da cama dela (sim, ainda dorme na cama de grades, mas a cama é enorme, tem 80 cm de largo por 1,20 de comprimento).

Este Natal deixou-me nostálgica, há tanta coisa que desperta tantos sentimentos, tanta lembrança, tanto vazio, tantos “se”...
Preciso pensar nas férias deste ano. Função pública tem de escolher as datas no início do ano. Não me apetece e ao mesmo tempo apetece ir a Portugal. Se não fosse o boneco que já fala imenso nas férias em Portugal não ia, ficava por estas bandas.
Tem prometido desde o ano passado uma semana no Algarve e vamos cumprir.
Também queria ir aos Açores, depende de um email que o papá ainda não enviou, quem sabe vamos finalmente conhecer os Açores, não é, Bia?
Já agora aceitam-se informações úteis, companhias aéreas, lugares a visitar, onde comer, tudo isso.

Tinha muitas coisas a contar sobre o boneco e a amorinha, mas este post já vai longo, amanhã talvez...