Ano Novo Chinês é sinónimo de férias para nós. Não tenho paciência para estar em Macau nos dias de ano novo chinês a cumprir uma tradição que não me diz nada e de que não gosto.
Assim, este ano o passeio foi até Singapura. Estivemos lá entre 29 de Janeiro e 5 de Fevereiro. Deu para passear e para descansar um pouco a cabeça, mas para cansar o corpo.
E, choveu todos os dias!
Partimos de Macau no
dia 29 à tarde, e chegámos ao hotel (
Grand Park City Hall) já passava das 23h. Pedimos room service pois ninguém tinha jantado e fomos dormir.
Dia 30 levantámo-nos com o despertador para ir tomar o pequeno-almoço que terminava às 10:30.
Estava um dia muito cinzento e a chover bastante. Como o plano era ir à
Snow City e ao
Science Centre, tudo dentro de casa, o plano acabou por se manter e os miúdos divertiram-se bastante a brincar na neve e depois a descobrir coisas sobre os animais, a matemática, e outras exposições.
Quando saímos de lá continuava a chover e fomos ao
IMM, um centro comercial onde jantámos num restaurante japonês. E, como continuava a chover quando saímos de lá, decidimos apanhar táxi para o hotel. Chovia torrencialmente!
Dia 31, segunda-feira, tinha planeado ir a um parque aquático, o
Wild, Wild, Wet, mas como continuava a chover não dava para ir. Tentei ir ao
NEWater, mas está fechado à segunda feira. Tal como os museus e muitas outras coisas. Fomos então até ao
Explorer Kids, um parque de diversões para miúdos que fica num Centro Comercial,
http://www.downtowneast.com.sg/dining/leisure.aspx. Não tem nada especial, mas tem uns escorregas e uma piscina de bolas e os bonecos acabaram por se divertir. O boneco fez também um percurso suspenso que tivemos de pagar à parte (SGD 5.00). O parque não é nada de especial e até achei caro, 20 SGD (MOP$126 €12.6) para as crianças, para o dia todo (só que não tem nada para ficar lá o dia todo) e 1.5 SGD para os adultos, mas é melhor do que ficar no hotel.
O parque aquático Wild, wild, wet e o parque de diversões
Escape, que só abre ao fim de semana e feriados ficam lá ao lado.
Almoçámos por lá e depois fomos ao
Marina Bay Sands lanchar. Tínhamos pensado ir ao
Sky Park mas estava muito vento e a chuviscar um pouco e mudámos de ideias. Entretanto depois do lanche já não chovia e fomos passear. Passámos a
Helix Bridge, vimos a
roda gigante e fomos até ao
Merlion, passando pela
Marina Square e pela
Esplanade. Os bonecos andaram, mas a amorinha houve uma parte em que já estava cansada e dei-lhe um pouco de colinho, mas já não o consigo fazer muito tempo que ela é pesadita.
Depois do Merlion fomos a pé até ao
Swissotel, The Stamford, jantar no restaurante italiano do hotel Fairmont (ao lado), o
Prego, onde encontrámos um empregado português que tinha chegado a Singapura há 3 semanas. Foi engraçado ouvir alguém num sítio em que não estava à espera a falar português.
Dia 1, levantámo-nos cedo para ir ao
Universal Studios pois já tinha comprado bilhetes na net e queria chegar cedo para evitar filas. Não havia muita gente e estava a chuviscar quando chegámos. Demos uma volta nuns jipes na parte do Antigo Egipto e depois havia uma coisa dentro de um prédio e quando íamos entrar disseram que a amorinha era demasiado pequena e perguntámos o que era, era uma montanha russa às escuras. Ainda bem que não deixaram entrar! Eu e o boneco detestamos montanhas russas. A próxima paragem foi a nossa maior aventura no Universal Studios, fomos fazer os rápidos no Jurassic Park (ou Parque Jurássico) e comprámos a capa de chuva que eles vendem numas máquinas automáticas em que se escreve o número da capa que se pretende. Ainda bem que comprámos as capas pois aquilo vai descendo uns rápidos e no fim sobe e depois cai e, quando cai, entra imensa água dentro daquela coisa em que estamos dentro. A amorinha não achou grande piada até porque a parte final é às escuras e depois cai. Estive sempre a falar com ela e a dar-lhe a mão e quando caímos até lhe apertei demais a mão. Depois foram coisas mais ligeiras, como voar nuns “aviões” que eram dinossauros, ver um filme 4D, mas fiquei com a amorinha na parte das cadeiras que não mexe, ver um espectáculo do Water World e outro do burro do Shrek. Tiraram algumas fotos com alguns personagens dos filmes do Madagáscar, com o Charlie Chaplin, com o Pica-pau, entre outros. Foi um dia bem passado e apesar de ainda ter chovido foi quase sempre quando estávamos dentro de casa a ver os espectáculos.
Dia 2, era o último dia antes do ano novo chinês e levantámo-nos novamente cedo para ir à Sentosa. A amorinha queria ir “mexer” nos golfinhos. Assim, fomos direitinhos ao aquário e de lá fomos à
Lagoa dos golfinhos ver o espectáculo e depois comprar bilhete para fazer festinhas aos golfinhos. A amorinha já dizia que tinha medo e não queria ir, para ir eu, mas quando viu que outro menino mais pequeno foi, lá ganhou coragem. O boneco foi primeiro para ela ver que não fazia mal e disse para ela seguir as instruções dos treinadores. Depois disso estava toda contente. A seguir ainda fomos dentro do
Merlion da Sentosa, à cabeça e à boca e subimos a
Sky Tower.
Dali fomos para o
Sky Flier pois já tinha comprado bilhetes na net que oferece 10% de desconto.
Estava um pouco preocupada com a altura mas aquilo mexe tão devagar que não se sente a altura a não ser que se fique mesmo junto às “paredes”. Demora cerca de 30 minutos a dar a volta mas passa num instante. Gostei muito, os bonecos não ligaram muito mas acharam piada. Dali fomos ao
Marina Bay Sands, ao
Sky Park que fica no 56º andar. É giro ver Singapura lá de cima! Jantamos no
Chijmes, perto do nosso hotel.
Dia 3 foi o primeiro dia do ano novo chinês e planeei ir ao
Jurong Bird Park para os miúdos verem os pássaros pois sempre é um parque menos famoso que o
Jardim Zoológico que decerto estaria cheio. Este também estava. Demos a volta no monorail e depois fomos ver o espectáculo dos papagaios. O boneco ofereceu-se como voluntário e foi imitar o papagaio a rir.
Demos mais uma volta e vimos outro espectáculo que incluía flamingos, pelicanos, papagaios e umas pessoas vestidas de pássaros.
Depois fomos dar de comer aos piriquitos, que os bonecos adoraram. Houve um que me deu uma bicada no dedo e outro que se segurou de tal modo no meu dedo que me espetou as garras. Mas deu para tirar umas fotos engraçadas e os bonecos acharam piada. Ah, e choveu mas não torrencialmente e deu para andar pelo parque a ver os pássaros.
À noite fomos jantar a
Clark Quay no restaurante espanhol,
Octapas-Spanish Tapas bar. As tapas são boas, mas é para petiscar, não para jantar pois o único acompanhamento é pão. A paella demorou 45 minutos e o fundo estava muito queimado e acabámos por comer pouco e pagar muito. E com crianças então não vale mesmo a pena.
Dia 4, não tinha nada planeado, fomos tomar pequeno-almoço e havia uma fila enorme para esperar mesa. Depois de ter mesa não havia comida, estava tudo vazio. Este hotel de 5 estrelas deve ter pelo menos uma ou duas apagadas.
Saímos do hotel para ir ao
Big Splash onde há um
mini golf que é dentro de casa mas o taxista disse que estava fechado. Ficámos um pouco baralhados e sem saber se estava fechado por ser ano novo chinês ou se fechou de vez. Depois de um pouco de hesitação fomos dar uma volta na
Little India e no
Mustafa Shopping Centre, acho que deve ser o maior supermercado que já vi. Dali fomos até à
Chinatown onde passeámos e almoçámos. Depois fomos dar uma volta à feira de ano novo chinês que estava no
Marina Square junto à
Esplanade. Os carrinhos de choque e outros divertimentos do género eram bastante caros. Fomos jantar no
Rafles City, no
Aerins.
Dia 5, dia de regresso. A confusão do pequeno-almoço do dia anterior estava um pouco melhor, mas só um pouco. Como tínhamos tempo depois do pequeno-almoço demos uma volta pelo
Peninsula Plaza em frente do nosso hotel e acabei por comprar umas chinelas que estavam em saldos na Bata. Como os chineses não compram sapatos no ano novo chinês o empregado até perguntou ao marido se ele era chinês.
Depois fomos buscar as malas e apanhar táxi, que era um Chrysler.
Ao chegar a Macau estivemos quase uma hora à espera de táxi.