Tuesday, May 29, 2012

ANÁLISES


E, desde a consulta que eu expliquei à amorinha que ela tinha de fazer análises ao sangue (29/5) para ver se estava tudo bem e para ver as alergias e porque tem sempre ranho.

Ela perguntou como era e eu disse que lhe iam atar uma fita à volta da parte de cima do braço para ficar mais sangue no braço e que lhe iam dizer para fechar a mão e depois o enfermeiro ia procurar a veia com os dedos na parte de dentro do cotovelo para depois espetar uma agulha e retirar algum sangue. Disse que ia doer um bocadinho mas que era parecido com a vacina que ela levou há pouco tempo na escola. A primeira reacção dela foi perguntar se não podiam fazer isso enquanto ela estava a dormir, como nos filmes em que põem uma máscara na cara das pessoas e elas depois dormem. Mas expliquei que isto era algo muito rápido e que depois ia para a escola, nem precisava de lá ficar e ela aceitou. 

Voltou a perguntar mais uma ou duas vezes para explicar como se fazia e no dia marcado, de manhã fez o xixi no copo e achou piada alguém ir fazer análise ao xixi dela.

Depois fomos para o hospital e, como os estudantes em uniforme têm prioridade esperou um pouco e foi chamada. Calhou um senhor com ar de ter bastante experiência e eu respirei um pouco de alívio. Depois de ela estar sentada eu fiquei ao lado dela a explicar o que lhe estavam a fazer pois ela decidiu olhar para o lado pois não queria ver (eu tinha dito que um amigo meu não gosta de ver e olha para o lado até terminar).

O enfermeiro disse que as veias dela eram muito fininhas e eu comecei a ver tudo a correr mal e a pensar que a iam espetar mais do que uma vez… ele continuou a dar palmadinhas na parte de dentro do cotovelo dela e eu disse à amorinha para fechar a mão com mais força. Ela queixou-se que doía a mão, mas eu expliquei que para ser mais rápido e doer menos era melhor ela fazer força.

O enfermeiro tirou uma agulha fininha e começou a espetar o braço dela. Eu estava a falar com ela a dizer que ia doer um bocadinho e, mal vi o sangue, voltei a respirar de alívio. Contudo o sangue corria muito lentamente e demorou um bocadinho a ter quantidade suficiente para os 4 tubinhos e ela perguntou duas vezes se estava quase, de tal modo que da útima vez o enfermeiro que não falava português também disse que estava quase e disse para contar a partir de 10 e quando chegasse a 1 estava pronta e ele começou a contar, 10, 9, e ela contou com ele e ao chegar ao 2 estava pronta.

Portou-se muito bem, muito melhor do que eu estava à espera! Até o enfermeiro disse que ela era muito corajosa! “Very brave!”

1 comment:

Raquel Alabaça said...

Que valente, eu só de ler já estou impressionada. Detesto fazer análises. A Sara fez aos 3 anos e foi um horror!

Bjs